domingo, 12 de dezembro de 2010

DIDÁTICA, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO

Relendo o texto de Maria Bernadete Castro, intitulado “ Planejamento em busca de caminhos”, retrocedi ao tempo de início na carreia do magistério.
Também, como a autora coloca, me preocupava em planejar para ter registrado aquilo que faria em aula, destacando bem mais à parte destinada ao desenvolvimento de atividades e conteúdos, do que propriamente a avaliação e considerações da aula em si.
Pode-se então denominar ensino integrado as alternativas de ações
pedagógicas que buscam criar condições e ambientes nos quais os alunos e
alunas se vejam motivadas para investigar, indagar e aprender. Segundo Santomé
(1996:67), trata-se de educar as cidadãs e cidadãos com um "ceticismo informado"
ou, o que é a mesma coisa, com capacidades para o pensamento crítico, como uma
das estratégias diante de uma sociedade e um mundo nos quais os
fundamentalismos e o pensamento dogmático tendem a predominar e a se colocar
como único parâmetro a ser perpetuado.
or fim, sugere-se que os planos de aula sejam instrumentos de trabalho,
garantindo vínculos com a proposta/projeto da instituição.
O diário de classe do professor também desempenha um papel importante
para o planejamento, pois este se faz e se refaz, dinamicamente, na prática.
Como defende Madalena Freire (1983:77):
O diário torna-se importante instrumento de reflexão constante da prática do professor.
Através dessa reflexão diária ele avalia e planeja sua prática. É também importante
documento, onde o vivido é registrado, com a colaboração dos alunos. Neste sentido,
educador e educando, juntos, repensam sua prática.

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