
Resgatamos através da interdisciplina de Música na escola, as músicas que marcaram nossas vidas, fazendo relações com o texto lido “De quem é a música” . Foi uma atividade muito interessante, pois além trazer a tona minhas lembranças, pude ver como essa atividades trouxe contribuições aos meus alunos ao desenvolver essa técnica com eles.
A música desperta emoções e sentimentos. Como coloca a autora do texto, a música possibilita que a mensagem do compositor da música seja passada e que o conteúdo exposto por ele torne-se “nossa própria palavra”.
Costumo escutar músicas nacionais, pois o que mais me chama atenção são as letras e mensagens de que cada música. Como não compreendo diferentes idiomas, as músicas internacionais não me chamam muita atenção, exceto aquelas que marcaram algum acontecimento de minha trajetória, tanto pessoal como profissional.
Quando criança escutava músicas regionalistas, morava com minha tia, e ela, junto aos meus primos, eram fãs do grande Vitor Mateus Teixeira, o famoso Teixeirinha. Lembro que muitas vezes acordava com o programa “Teixeirinha Amanhece Cantando” na Rádio Farroupilha de Porto Alegre. Essas músicas cantadas por ele, traziam diferentes histórias, e essas histórias pareciam-se muito reais, possibilitando nos inserir dentro dela.
Na adolescência outros ritmos foram se fazendo presente em minha vida. Comecei a freqüentar Grupos de Jovens, onde cantávamos músicas religiosas, gostava muito da música “Utopia”, ao cantar a música me remetia à idéia de família. Também tinha um grupo de amigos que moravam perto de minha casa, nós nos reuníamos aos domingos à tarde para conversar. Um dos colegas tocava violão e montávamos um pequeno coral em torno dele para cantar as músicas que faziam sucesso na época. Uma música que me trás lembranças boas dessa época é a música “Vento Negro” do atual prefeito de Porto Alegre, José Fogaça.
Mais tarde, aos 19 anos conheci um rapaz, que me convidou para dançar, tocava a música “Aline”, uma música internacional, que o cantor era., se não me engano, Christoff. Essa música marca minha vida até hoje, pois este rapaz tornou-se meu marido, pai de minhas duas filhas, e estamos juntos a 23 anos. Hoje quanto ouço essa música lembro daquele momento.
Como já escrevi e relatei na atividade presencial mais uma música tornou-se repertório do CD da minha vida, “Carinhoso” de Pixinguinha e João de Barro. Essa música era cantada desde o nascimento de minhas filhas, não é uma música tradicional de “ninar”, mas para mim tornou-se uma forma de demonstrar carinho enquanto meus bebes adormeciam. Até hoje cantamos entre nós, mãe e filhas.
Já como professora, utilizo a música em diferentes momentos. A música por mim é utilizada para auxiliar na construção de conhecimento; para descontrair, nas horas de atividade livre; na construção de desenhos, para que o aluno expresse seus sentimentos; em datas comemorativas; etc.
Realizei, após a aula presencial, a atividade com meus alunos onde eles trouxeram as músicas que marcaram sua vida e cantaram para seus colegas. A atividade rendeu além de boas risadas, momentos de reflexão através dos relatos dos alunos.