quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Contação de história "Gato pirado"
Quando recebemos a proposta da Professora Claúdia da interdisciplina “Literatura infanto Juvenil e aprendizagem B”; nosso grupo reuniu-se para decidirmos o que iríamos apresentar.
Nossa colega Cátia trouxe como sugestão o trabalho realizado com muito sucesso em sua escola, onde foi e está sendo realizado por várias professoras em séries diferenciadas a contação de história “O gato pirado”. Logo que ela iniciou a exploração já nos apaixonamos pela história então foi unânime a escolha.
Esse trabalho ainda esta sendo realizado, pois é um trabalho que requer participação dos alunos e pais, uma vez que uma das propostas depois de ser contada a história é que cada aluno leve para casa o gato pirado e a partir disso os alunos deverão cuidar desse gato como se ele fosse real e deverão escrever no diário como foi essa visita. A professora poderá fazer a lista de visitação através da ordem alfabética.
Além dessa atividade os alunos poderão criar um outro animal pirado, representá-lo através de desenho e escrever uma história para esse animal.
Também podemos explorar com os alunos outras informações sobre as diferenças entre os animais, essa atividade poderá ser registrada no caderno do aluno ou através de painéis, álbuns..., ficando a critério do professor e conforme a faixa etária dos alunos.
Essa contação de história é muito rica e produtiva, os alunos sentem prazer tanto no momento de ouvir a história, como no momento de interagir com a contação.
São momentos assim que nossos alunos necessitam e os tornam leitores.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Cantando e encantando!
Atividade pedagógica com os alunos
O trabalho foi desenvolvido com alunos da 4 ª série. Uma turma participativa, alegre e bastante comprometida.
Comecei o trabalho conversando com os alunos sobre as canções brasileiras e quem cantava estas canções. Foram citadas vários estilos e muitos cantores, Foram citados apenas cantores da atualidade.
A conversa continuou e propus a eles que fizessem uma pesquisa junto a seus familiares pais, avós e tios, os tipos de canções da juventude de cada um.
No outro dia, trouxeram para a sala de aula os mais diversos nomes de canções e seus cantores, mas não nomes que queria trabalhar. A partir das canções que trouxeram, confrontamos com as atuais. Se as conheciam ou não.
Próximo passo foi convidar os alunos para irmos para a sala de informática para realizar uma leitura. Através da tela do computador lemos “Tia Ciata e sua Casa do Encanto”. Após a leitura, ouvimos as canções do C D . Para minha surpresa os alunos demonstraram muita animação ao ouvir as canções.Diziam que não eram conhecidas, mas eram bem legais, e gostosas de ouvi-las e até dançar. ( os alunos gostam muito de dançar, acredito que ter oficina de dança que tem na escola aos sábados). Os alunos mais participativos convidaram os demais para se arriscarem em alguns passos de samba.
Solicitei aos alunos, que indicassem uma das canções ouvidas para cantarmos. A indicada foi: Pelo Telefone, de Donga e Mauro de Almeida e Abre Alas, de Chiquinha Gonzaga. Utilizando as últimas faixas do C D que são instrumentais, cantamos as canções em forma de karaokê.
Pedi aos alunos que se dividissem em grupo, e cada grupo tentasse criar um novo arranjo para a canção que mais gostaram. Esta experiência em grupo não deu certo, não obteve o sucesso esperado. Então, formamos um único grupo e convidamos um professor que toca alguns instrumentos para nos ajudar. Todos juntos fomos mais felizes, e conseguimos criar um novo arranjo para a canção Abre Alas.
Em outro momento, com sucata construímos alguns instrumentos de samba que fizeram parte do arranjo. Confeccionamos uma boneca de pano que batizamos de “Tia Ceada” linda com sua saia de baiana, sua bata, seu xale e torso na cabeça.
Como na leitura falava de casas e praças que não existiam mais . Construímos um painel com fotos antigas de casas e praças de nossa cidade,(aproveitando que em uma atividade anterior visitamos alguns pontos históricos) que eram bem diferentes, e comparamos com o hoje.
Trabalhamos com as letras das canções, realizamos pesquisa sobre os compositores.
Avaliação da atividade
A participação dos alunos ao longo deste trabalho que teve a duração de uma semana, foi muito envolvente, participaram com motivação e entusiasmo. Para mim educadora, foi também muito gratificante. Aprendi junto com os alunos diferentes conhecimentos sobre a Música Popular Brasileira,e todos, alunos e professora tiveram a oportunidade de levarem para suas famílias este novo conhecimento.
O trabalho foi desenvolvido com alunos da 4 ª série. Uma turma participativa, alegre e bastante comprometida.
Comecei o trabalho conversando com os alunos sobre as canções brasileiras e quem cantava estas canções. Foram citadas vários estilos e muitos cantores, Foram citados apenas cantores da atualidade.
A conversa continuou e propus a eles que fizessem uma pesquisa junto a seus familiares pais, avós e tios, os tipos de canções da juventude de cada um.
No outro dia, trouxeram para a sala de aula os mais diversos nomes de canções e seus cantores, mas não nomes que queria trabalhar. A partir das canções que trouxeram, confrontamos com as atuais. Se as conheciam ou não.
Próximo passo foi convidar os alunos para irmos para a sala de informática para realizar uma leitura. Através da tela do computador lemos “Tia Ciata e sua Casa do Encanto”. Após a leitura, ouvimos as canções do C D . Para minha surpresa os alunos demonstraram muita animação ao ouvir as canções.Diziam que não eram conhecidas, mas eram bem legais, e gostosas de ouvi-las e até dançar. ( os alunos gostam muito de dançar, acredito que ter oficina de dança que tem na escola aos sábados). Os alunos mais participativos convidaram os demais para se arriscarem em alguns passos de samba.
Solicitei aos alunos, que indicassem uma das canções ouvidas para cantarmos. A indicada foi: Pelo Telefone, de Donga e Mauro de Almeida e Abre Alas, de Chiquinha Gonzaga. Utilizando as últimas faixas do C D que são instrumentais, cantamos as canções em forma de karaokê.
Pedi aos alunos que se dividissem em grupo, e cada grupo tentasse criar um novo arranjo para a canção que mais gostaram. Esta experiência em grupo não deu certo, não obteve o sucesso esperado. Então, formamos um único grupo e convidamos um professor que toca alguns instrumentos para nos ajudar. Todos juntos fomos mais felizes, e conseguimos criar um novo arranjo para a canção Abre Alas.
Em outro momento, com sucata construímos alguns instrumentos de samba que fizeram parte do arranjo. Confeccionamos uma boneca de pano que batizamos de “Tia Ceada” linda com sua saia de baiana, sua bata, seu xale e torso na cabeça.
Como na leitura falava de casas e praças que não existiam mais . Construímos um painel com fotos antigas de casas e praças de nossa cidade,(aproveitando que em uma atividade anterior visitamos alguns pontos históricos) que eram bem diferentes, e comparamos com o hoje.
Trabalhamos com as letras das canções, realizamos pesquisa sobre os compositores.
Avaliação da atividade
A participação dos alunos ao longo deste trabalho que teve a duração de uma semana, foi muito envolvente, participaram com motivação e entusiasmo. Para mim educadora, foi também muito gratificante. Aprendi junto com os alunos diferentes conhecimentos sobre a Música Popular Brasileira,e todos, alunos e professora tiveram a oportunidade de levarem para suas famílias este novo conhecimento.
domingo, 25 de novembro de 2007
Encontro Internacional de Educação
Uma semana de muitas atividades, uma semana para repensar a nossa educação.
Nesse espaço, que nós professores tivemos, acredito que me possibilitou atribuir novos significados a minha prática docente e fazer relações com os estudos feitos e as leituras que desenvolvi durante esse semestre.
Os relatos feitos e principalmente o filme que assisti no sábado à tardinha : “Pro dia nascer feliz” me fizeram ver quer educar realmente vale a pena.
Nesse filme mostra a realidade da Educação Brasileira e as possibilidades que temos em modificar o futuro. João Jardim nos faz observar e refletir sobre nossas escolas, pois mostra “um diário de observação da vida do adolescente do Brasil em seis escolas”.
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Brincar, divertir-se e aprender
A ludicidade nos conecta conosco e com o mundo que nos cerca. Quando uma atividade é marcada com a ludicidade, se torna mais significativa, pois faz com que a experiência adquirida se estabeleça em clima de desafio, surpresa, entre quem aprende e quem ensina, fazendo com que o sujeito se torne completo em sua realização. A aprendizagem só ocorre quando o tema em questão tem significado para quem aprende.
Através do brincar construímos o imaginário, e brincando aprendemos e não vamos mais esquecer.
Marcadores:
aprendizado,
brincadeira,
jogo,
Lúdico
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Leitura e releitura da obra de Diego Velázques: “As meninas”
Questões sobre o quadro de Velázques:
1) Descreva três dos personagens que você vê na obra:
1° personagem: Um homem misterioso que está saindo da sala, ele usa roupas pretas. Está subindo as escadas, mas continua olhando em direção das meninas e de um pintor.
2° personagem: Uma menina loira que está situada no meio do quando. Ela está rodeada por outras meninas. Parece-me que todas elas estão a ajuda-la, estão a arrumar sua roupa e uma delas lhe faz referencia. Ela está vestida de branco com detalhes em preto e vermelho. Seu vestido é bem armado e luxuoso. Possui um tope vermelho no cabelo.
3° personagem: Um homem que está a pintar um quadro, está com um pincel e uma aquarela na mão. Ele veste uma roupa escura com uma cruz vermelha ao centro da vestia superior. Ele parece estar olhando para o quadro que faz, esse que conseguimos ver apenas o pedaço de trás do quadro, mas tem um espelho que poderia estar refletindo a imagem de sua pintura, que seria um casal.
2) Existem outros personagens no ambiente além dos que você conheceu no exercício anterior? Quais?
Sim, existem outros personagens que não descrevi anteriormente. Esses são:
Uma freira e um senhor que poderia ser um padre; duas meninas com vestidos rodados e armados, essas estão situadas um em casa lado de Margarida, que agora sei que é a menina loira que descrevi na atividade anterior. No quadro podemos observar duas pessoas, que até então para mim eram crianças, mas são anãos, uma mulher e um menino, esse que está pisando em um cachorro.
3) Dê sugestões sobre os papéis que estes personagens desempenham na cena:
Margarida é a figura centro da obra, ela está a ser arrumada pelas damas de honra.
Velásquez está retratado na pintura como o pintor do quadro que está de costas, ele pode estar pintando tanto a Margarida quanto o casal que parece estar no espelho ao fundo da pintura.
As meninas que estão em volta de Margarida estão a cortejo da menina e parecem servas prontas a ajudar.
O homem que está saindo é o camareiro da rainha e parece estar saindo para buscar algo.
A Freira e o padre trazem a representações da igreja neste quadro. A igreja que estava presente em muito dos momentos de comemoração.
A anã e o anão também parecem estar ali para ajudar.
Hora de criar:
Justificativa da releitura do quadro “As meninas” feito por Zélia Schreiber:
Minha interpretação do quadro traz a idéia de estar existindo uma preparação para uma festa. Naquela época a igreja era muito presente na vida das pessoas, portanto caracterizei essa festa no meu quadro com a igreja ao fundo. Desenhei também ao centro a menina Margarida, essa com um vestido mais contemporâneo. Trouxe no meu retrato o autor do quadro, que poderia estar esperando a menina para acompanha-la a festa.
domingo, 7 de outubro de 2007
de quem é a música?
Resgatamos através da interdisciplina de Música na escola, as músicas que marcaram nossas vidas, fazendo relações com o texto lido “De quem é a música” . Foi uma atividade muito interessante, pois além trazer a tona minhas lembranças, pude ver como essa atividades trouxe contribuições aos meus alunos ao desenvolver essa técnica com eles.
A música desperta emoções e sentimentos. Como coloca a autora do texto, a música possibilita que a mensagem do compositor da música seja passada e que o conteúdo exposto por ele torne-se “nossa própria palavra”.
Costumo escutar músicas nacionais, pois o que mais me chama atenção são as letras e mensagens de que cada música. Como não compreendo diferentes idiomas, as músicas internacionais não me chamam muita atenção, exceto aquelas que marcaram algum acontecimento de minha trajetória, tanto pessoal como profissional.
Quando criança escutava músicas regionalistas, morava com minha tia, e ela, junto aos meus primos, eram fãs do grande Vitor Mateus Teixeira, o famoso Teixeirinha. Lembro que muitas vezes acordava com o programa “Teixeirinha Amanhece Cantando” na Rádio Farroupilha de Porto Alegre. Essas músicas cantadas por ele, traziam diferentes histórias, e essas histórias pareciam-se muito reais, possibilitando nos inserir dentro dela.
Na adolescência outros ritmos foram se fazendo presente em minha vida. Comecei a freqüentar Grupos de Jovens, onde cantávamos músicas religiosas, gostava muito da música “Utopia”, ao cantar a música me remetia à idéia de família. Também tinha um grupo de amigos que moravam perto de minha casa, nós nos reuníamos aos domingos à tarde para conversar. Um dos colegas tocava violão e montávamos um pequeno coral em torno dele para cantar as músicas que faziam sucesso na época. Uma música que me trás lembranças boas dessa época é a música “Vento Negro” do atual prefeito de Porto Alegre, José Fogaça.
Mais tarde, aos 19 anos conheci um rapaz, que me convidou para dançar, tocava a música “Aline”, uma música internacional, que o cantor era., se não me engano, Christoff. Essa música marca minha vida até hoje, pois este rapaz tornou-se meu marido, pai de minhas duas filhas, e estamos juntos a 23 anos. Hoje quanto ouço essa música lembro daquele momento.
Como já escrevi e relatei na atividade presencial mais uma música tornou-se repertório do CD da minha vida, “Carinhoso” de Pixinguinha e João de Barro. Essa música era cantada desde o nascimento de minhas filhas, não é uma música tradicional de “ninar”, mas para mim tornou-se uma forma de demonstrar carinho enquanto meus bebes adormeciam. Até hoje cantamos entre nós, mãe e filhas.
Já como professora, utilizo a música em diferentes momentos. A música por mim é utilizada para auxiliar na construção de conhecimento; para descontrair, nas horas de atividade livre; na construção de desenhos, para que o aluno expresse seus sentimentos; em datas comemorativas; etc.
Realizei, após a aula presencial, a atividade com meus alunos onde eles trouxeram as músicas que marcaram sua vida e cantaram para seus colegas. A atividade rendeu além de boas risadas, momentos de reflexão através dos relatos dos alunos.
Doze homens e uma sentença
Inicio meu comentário sobre o filme “Doze homens e uma sentença” destacando a forma com que somos introduzidos no roteiro do filme, esse vai nos aproximando da história sem em nenhum momento ter uma espécie de narrador dos fatos. Ao assistir o filme acabei me tornando mais um dos jurados, tentado fazer minhas argumentações a partir das evidências que foram trazidas.
Como percebemos no filme um mesmo fato pode ser visto de diferentes ângulos, mas o que fica evidente é a responsabilidade que temos a partir de cada escolha feita. No filme aquilo que para onze jurados parece incontestável, para uma não tem essa mesma clareza. Está nas mãos de doze pessoas a vida de um jovem, esse jovem que é acusado de assassinar seu pai.
Temos a evidência que um homem morreu, foi assassinado com facas e que foi encontrado no chão. Evidência é o que é indiscutível, algo que não apresenta dúvidas, o que as pessoas falam é uma interpretação do fato.
O filme trabalha muito bem com argumentações a partir do fato, um jurado, para defender sua posição, utiliza-se de um argumento para indicar a inocência ou não do garoto. Onze jurados utilizam a argumentação de que jovem assassino afirmou estar no cinema e não lembrava do filme que assistiu, a partir dessa argumentação o interesse era mostrar que o réu era realmente culpado. Um dos jurados, aquele que não acreditava plenamente na inocência do jovem, mas queria discutir, trouxe a argumentação de quem de nós não esquece do filme que vê?
É interessante como o às argumentações são feitas durante a discussão dos doze homens. O caso parecia não demorar, pois a maioria, onze jurados, colocava como “certo que o rapaz teria matado seu pai”, mas um deles não achou suficiente em 5 minutos decidir a vida de um ser humano e resolver questionar os fatos. Um jurado, para defender sua posição, utiliza-se de um argumento. Tempos depois, outro jurado utiliza-se do mesmo argumento para defender a inocência do rapaz.
Iniciando minhas postagens
Esse Blog trará minha construção como aluna do PEAD através das atividades desse 3° semestre, bem como, aquelas desenvolvidas como profissional da educação.
Registrarei aqui minhas contribuições e reflexões semanalmente, para, como trás Confúcio, construir aos poucos minha montanha:
“Transportai um punhado de terra todos dias e farás uma montanha”
Um abraço a todos
Bom trabalho!
Registrarei aqui minhas contribuições e reflexões semanalmente, para, como trás Confúcio, construir aos poucos minha montanha:
“Transportai um punhado de terra todos dias e farás uma montanha”
Um abraço a todos
Bom trabalho!
Assinar:
Postagens (Atom)