domingo, 26 de abril de 2009

Aprendizagem

Aprendizagem



A aprendizagem é um processo contínuo, constituído por períodos, da infância, adolescência, vida adulta e velhice, que se diferenciam entre si. Construímos nossas aprendizagens tanto dentro, como fora da escola. Aprendemos muito, com que existe em nosso meio.
Vivo em constante aprendizagem, atenta a tudo que está a minha volta, portanto, muitas dessas aprendizagens, construo sozinha, através de leituras, em minhas reflexões, e tantas outras construo com as pessoas que de alguma forma contribuem para tal construção.
Um processo ensino aprendizagem muito importante que acontece comigo é o manuseio do computador. Ao ingressar na universidade, deparei-me com essa grande dificuldade, pois sabia apenas coisas muito básicas e para acompanhar o desenvolvimento do curso da graduação, seria necessário um conhecimento tecnológico bem significativo, o qual tive que me esforçar para aprender a trabalhar com essa tecnologia. .
No início foi muito difícil, pois não conseguia assimilar o que deveria fazer em frente ao monitor. Foram longos dias de estresse, pois estava passando por esse processo de aprendizado e, em algumas vezes, a paciência tanto minha quanto à de quem ensinava, parecia esgotar-se. Com a ajuda quase que constante de minhas filhas e de algumas colegas do PEAD para as postagens das tarefas acadêmicas. Aos poucos fui, começando a entender esse universo que, para mim, era bastante desconhecido e confuso.
Com o passar do tempo, minhas dúvidas se diferenciavam daquelas que, para mim, eram agora de fácil entendimento, porém, novos questionamentos são impostos, pois as atividades do curso exigem que o domínio do computador seja ainda maior, trazendo sempre muitas novidades, fazendo com que o meu aperfeiçoamento seja contínuo e a adição de conhecimento seja constante.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Aprendendo com a Inclusão

Aprendendo com a Inclusão

Não tenho lembrança de alguma vez, ter tido algum tipo de resistência em trabalhar com algum aluno com algum tipo de necessidade especial.
Certo tempo atrás, se nos professores, deparávamos com algum aluno, com algum tipo de “deficiência”, encaminhávamos para atendimento especializado e mais tarde vinha um laudo que dependendo do grau da deficiência passaria a freqüentar a Escola Especial Cebolinha (Escola que presta atendimento ao aluno com necessidade especial, aqui na cidade de Gravataí). Hoje, ainda continuamos a fazer o mesmo procedimento, encaminhar alunos para atendimento especializado, só com uma diferença, seja qual for o laudo do aluno, o mesmo permanece na escola regular.. O que fazer? Como proceder?
Na minha escola, já trabalhamos com vários alunos com algum tipo de necessidade especial, mas sempre necessidades leves: como baixa visão, baixa audição, retardo mental moderada.
Em 2005, uma aluna veio para a escola, e passou a freqüentar minha sala de aula, na época, com 25 anos e portadora de necessidade especial, vou chamá-la de “Maria”, nome fictício. Maria, portadora de deficiência mental, quando criança, já havia freqüentado a Escola Especial Cebolinha, permanecendo lá até a adolescência; porém sua mãe resolveu que seria melhor não mais freqüentar a escola, então já fazia alguns anos que Maria não mais tinha acesso à escola.
Na época, minha turma era formada por 14 alunos e Maria era uma das alunas mais novas, então Maria se sentia realizada, pois todos os colegas a tratavam com muito carinho. Como era uma turma de alfabetização de jovens e adultos, trabalhava com planejamento diferenciado e o planejamento de Maria era igual à de outros colegas, sem serem portadores de nenhuma necessidade especial, mas sim, portadores de muitas necessidades, como de auto- estima, de carinho, de respeito, de igualdade, pois eram pessoas que mal desenhavam seu nome e alguns nem isso conseguiam, usavam o dedo no momento de assinar seu nome. E Maria também tinha que usar o dedo, ao invés de assinar. Comecei a trabalhar com Maria sem ter nenhuma preparação, sem nenhum embasamento. Mas sempre tentei desenvolver as minhas aulas, da melhor maneira possível, que atendesse a necessidade de Maria. Chega o final do ano de 2005; alguns alunos se alfabetizaram, mas Maria não. Porém, Maria se sentia muito feliz, pois já não usava o “dedão,” como ela se expressava, já era capaz de desenhar o seu primeiro nome.
Atualmente, Maria continua a frequentar a escola, não está alfabetizada, mas desenvolveu muitas habilidades desde seu ingresso.