quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Lingua Brasileira de Sinais

Sabemos que não somos iguais. Assim, as diferenças existem e precisamos conviver com elas e aprender a respeitá-las. Como o processo de comunicação mais convencional é através da oralidade, onde o interlocutor troca informações através da fala, a comunicação com uma pessoa surda fica prejudicada.
A ferramenta utilizada, portanto, a língua de sinais, torna-se um meio para que, os surdos possam se comunicar, e para que nós, ouvintes, possamos interagir com eles. Porém, a grande maioria das pessoas não apresenta um domínio sobre essa língua.
Levando essas considerações para o espaço escolar, conseguimos nos deparar com a dificuldade que as pessoas surdas enfrentam. Como a sociedade é muito discriminadora, o que ocorre em muitos casos, é a criança ser discriminada pelos colegas, pela escola ou pela própria família, que não conseguem aceitar a deficiência.
Acredito que ser surdo é como ser um estrangeiro querendo se comunicar aqui no Brasil. A pessoa surda tem sua cultura, sua linguagem, com um vocabulário próprio, e eu como não conheço tais aspectos tenho que criar meios para poder me comunicar.
Por isso acredito na relevância dessa interdisciplina, pois o professor é preparado para atuar como uma criança normal, "a ouvinte", e acredito não estar preparada para atender as dificuldades, as inquietações de uma criança com essa cultura não conhecida até então por mim.
Para me comunicar com uma pessoa surda me sirvo das mímicas, pois não me sinto preparada para “dialogar” através da linguagem de sinais, pois conheço somente o alfabeto.
Acredito que a escola terá de adaptar-se a todas as crianças, ou melhor, a variedade humana. Não podemos continuar a defender que tem de ser a criança a adaptar-se às exigências escolares, mas sim, o contrário, a escola se apropriar das questões relevantes de seu meio social.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Organização e Gestão do Ensino Fundamental

Gestão Democrática
Permitir que a democracia possa ser efetivamente exercida,é algo bastante difícil. Pois a democracia é um processo a ser desenvolvido ao longo dos tempos.
Uma escola que é gestada democraticamente descentraliza o poder, fazendo com que todos participem com o direito e o dever de decisão. Todos têm o direito ao voto e de ter a sua representação. Uma escola democrática garante a participação de todos, que toda a comunidade escolar participe ativamente. Para assegurar esse tipo de gestão enfrenta-se grandes desafios, envolvendo um número maior de pessoas na tomada de decisões e tornando-se mais legitimado.
Uma gestão democrática sofre desafios em relação à aceitação dos professores quanto à participação da comunidade na área pedagógica.
A democratização da gestão da educação, atua sempre como um reforço da cidadania, constituindo em fator de democratização da gestão como um todo. Para obter resultados muito dependemos da vontade política da administração, de ampliar os espaços de participação da comunidade na gestão da educação.
A constituição Federal de 1988 definiu através do artigo 206 uma serie de princípios com base nos quais será ministrado. É importante frisar que, ainda em termos de matéria constitucional, há outros princípios e definições que apontam para democratização da gestão do ensino.
Em relação a este tema, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDB (Lei N° 9.394/96) definiu em seu artigo 3°, entre outras coisas, que o ensino público será ministrado com base no princípio da gestão democrática, na forma definida pela própria LDB e pela legislação dos sistemas de ensino.
A LDB, ao definir os princípios da Gestão Democrática, foi extremamente econômica, acanhada. O seu artigo 14 estabelece:
“Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
· Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
· *Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.”

A LDB reforça a necessidade de a definição das normas da
gestão democrática ser objeto da ação dos sistemas de ensino.
educação A é um direito e um investimento na qualidade de vida de uma sociedade que está construindo e qualificando a sua democracia. A consciência e a prática democrática precisa ser exercida dentro da escola, a fim de que toda a sociedade possa saber colocar em prática sua cidadania de forma consciente, intervindo na realidade em que vivemos, e assim transforma-la.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Filosofia da Educação

Educação após Aeschwitz

Com influências da psicanálise, Teodoro Adorno analisa a educação a partir dos conceitos de barbárie e emancipação. Ele tem como preocupação fundamental à questão da barbárie. Adorno define a barbárie dizendo que a mesma existe em toda parte onde haja regressão à violência física primitiva sem que haja uma vinculação transparente com objetivos racionais na sociedade, onde exista, portanto, a identificação com erupção da violência física.
O papel da educação, tal como visto por Adorno, é impedir a volta da barbárie, isto é, o retorno do totalitarismo, do nazismo. Este retorno é uma possibilidade existente e é justamente por pensar assim que a preocupação de Adorno se centra na questão da barbárie. As condições histórico-sociais que integram o nazismo ainda existem e por isso é preciso impedir o seu ressurgimento. Se a possibilidade do retorno da barbárie existe, então a educação assume um papel importante no sentido de prevenir e impedir tal retorno. A preocupação de Adorno é em evitar a barbárie.

Assim como o autor, creio que para que a barbárie seja extinta é necessário que a educação e a cultura estejam andando juntas; no mundo de hoje, cabe a escola exercer o papel de educador contínuo, mostrando os prós e contras e , conseqüentemente, ensinando a evitar a disseminação da barbárie na sociedade.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Fundamentos da Alfabetização

Relendo a síntese do livro Psicogênese da Língua Escrita, destaco algumas ideias relevantes. O conhecimento é algo que é acessível a todos. Mas ninguém nasce pronto. O conhecimento é construído por cada sujeito, e esta construção pode ser individual ou coletiva, pois aprendemos a partir de experiências e também com o convívio com o outro.
Quando trabalho com literatura, procuro sempre trazer algo ligado a vivência dos alunos, algo que eles possam dar a sua opinião, para que esta construção se torne mais significativa. Nós educadores, temos a responsabilidade de sermos os facilitadores deste significativo processo de construção, ou mesmo apenas dar caminhos para que nossos alunos possam organizar todo conhecimento, adquirido ao longo da vida de cada sujeito.
Nenhum sujeito parte do zero ao ingressar na escola de primeiro grau, nem sequer as de classe baixa, os desfavorecidos de sempre. Aos 6 anos, as crianças sabem muitas coisas sobre a escrita e resolvem sozinhas numerosos problemas para compreender as regras da representação escrita.
Os alunos não são folhas de papel em branco, no qual o professor escreve o que deseja ensinar. Todo sujeito trás consigo, através de suas vivências, uma grande e preciosa bagagem de conhecimentos.
Meus alunos (adultos) mesmo ainda não alfabetizados possuem um grande conhecimento, entre eles encontramos trabalhadores em várias profissões, relacionando o novo da escola, com o seu dia a dia.
Vou citar o exemplo de um dos meus alunos, que é pedreiro, sabe calcular a quantidade de tijolos a ser usada em uma parede, só obtendo as medidas da mesma. Outra aluna é costureira e também esta iniciando seu processo de alfabetização, usa as medidas, e faz suas anotações, se apropriando do conhecimento desta bagagem.

Tradicionalmente, conforme uma perspectiva pedagógica, o problema da aprendizagem da leitura e da escrita tem sido exposto como uma questão de métodos. A preocupação dos educadores tem voltado para a busca do “melhor” ou “ mais eficaz “ deles.

Há muito tempo, nós educadores, estamos tentando encontrar um método que possa ser o método perfeito para que possamos atender a todos nossos alunos. Mas como não há fórmula pronta para aquisição do conhecimento, devemos criar meios. O conhecimento é construído, assim cada aluno é um ser diferente, com experiências diferentes, que aprende diferente, então cada aluno tem seu tempo para construir e organizar sua aprendizagem.

domingo, 12 de dezembro de 2010

DIDÁTICA, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO

Relendo o texto de Maria Bernadete Castro, intitulado “ Planejamento em busca de caminhos”, retrocedi ao tempo de início na carreia do magistério.
Também, como a autora coloca, me preocupava em planejar para ter registrado aquilo que faria em aula, destacando bem mais à parte destinada ao desenvolvimento de atividades e conteúdos, do que propriamente a avaliação e considerações da aula em si.
Pode-se então denominar ensino integrado as alternativas de ações
pedagógicas que buscam criar condições e ambientes nos quais os alunos e
alunas se vejam motivadas para investigar, indagar e aprender. Segundo Santomé
(1996:67), trata-se de educar as cidadãs e cidadãos com um "ceticismo informado"
ou, o que é a mesma coisa, com capacidades para o pensamento crítico, como uma
das estratégias diante de uma sociedade e um mundo nos quais os
fundamentalismos e o pensamento dogmático tendem a predominar e a se colocar
como único parâmetro a ser perpetuado.
or fim, sugere-se que os planos de aula sejam instrumentos de trabalho,
garantindo vínculos com a proposta/projeto da instituição.
O diário de classe do professor também desempenha um papel importante
para o planejamento, pois este se faz e se refaz, dinamicamente, na prática.
Como defende Madalena Freire (1983:77):
O diário torna-se importante instrumento de reflexão constante da prática do professor.
Através dessa reflexão diária ele avalia e planeja sua prática. É também importante
documento, onde o vivido é registrado, com a colaboração dos alunos. Neste sentido,
educador e educando, juntos, repensam sua prática.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Ao reler o texto, “Jovens e Adultos como sujeitos de conhecimento e Aprendizagem” de Marta Kohl, tive a oportunidade de certificar que as hipóteses levantadas em minha prática pedagógica, estarem apoiadas em teorias fundamentadas.
Práticas de educação de jovens e adultos têm resultado, para seu sucesso, a necessidade de fortalecer a auto-estima e a construção da identidade dos sujeitos que dela participam. Atendendo a estas pessoas cuja experiência na educação regular foi negada ou frustrada por sucessivas reprovações e evasões, o processo de escolarização destes jovens e adultos de vê representar uma contribuição da dignidade e para a construção da cidadania crítica e participativa.

Os educandos da educação de jovens e adultos, segundo o texto, apresentam aspectos homogêneos e heterogêneos. De homogeneidade, porque agrega membros de “não crianças”, de excluídos da escola, e pertinentes a parcelas “populares” da população pouco escolarizadas e inseridas no mundo do trabalho em ocupações de baixa qualificação profissional e baixa remuneração. A heterogeneidade, no desenvolvimento de formas peculiares de construção de conhecimento e de aprendizagem, já que o funcionamento psicológico para os membros de um mesmo grupo se difere. Jovens e adultos de um mesmo grupo cultural, apresentam pensamento referido ao contexto da experiência pessoal imediata, dificuldade de operação com categorias abstratas, dificuldades de utilização de estratégias de planejamento e controle da própria atividade cognitiva. Entretanto, nesse mesmo grupo, há pessoas que não apresentam tais características.

Jovens e adultos procuram a escola inicialmente motivados pela expectativa de conseguir um emprego melhor, ou então são levados pelo desejo de elevação da auto-estima, e da melhoria de sua vida pessoal. Como por exemplo, ajudar os filhos em suas tarefas escolares. Entende-se que o maior motivo da procura da escola é a necessidade de fixação de sua identidade como ser humano e ser social.
A escola voltada para a educação de jovens e adultos, portanto, deve ser ao mesmo tempo um local de confronto de culturas e interação social.
Relacionando a educação de jovens e adultos com a educação de crianças, sinto muitas semelhanças, como a importancia do ludico na aprendizagem, pois como apontei em meu trabalho de conclusão de curso, uma aprendizagem de forma prazerosa torna-se mais segnificativa.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Retomando a Interdisciplina de Psicologia e relendo alguns textos, refleti após a leitura de Fernando Becker, não podemos considerar que conhecimento não é algo que se adquire, e que, aprendizagem não é só armazenamento de informações. Como mostra Piaget o homem logo que nasce, não consegue emitir a mais simples operação de pensamento. Mostra ainda que o meio social, não consegue ensinar o recém nascido o mais elementar conhecimento. O sujeito humano é um projeto a ser construído.
Considero, que muitos de nós professores, trabalhamos com a expressão “Construção do Conhecimento” e usamos vários conceitos, mas não temos um embasamento teórico. Muitos professores consideram-se construtivista, por mudarem apenas a disposição espacial da sala de aula. Mas, para que uma mudança ocorra na prática, é necessário que o professor se aproprie da proposta e compreenda o que ela significa. Podemos dizer que atualmente ao finalizar nosso trabalho de conclusão do curso de pedagogia estamos apropriados dessas teorias para fazermos a diferença em nossas salas de aula.

domingo, 14 de novembro de 2010

Retomando a Interdisciplina Psicologia da Vida Adulta e Relendo o texto, Aprendizagem na Vida Adulta, de Tânia Beatriz Marques, oportunizou fazer grandes reflexões, tendo como trajetória minha aprendizagem no PEAD e teorizando no TCC.
Segundo Piaget “A aprendizagem começa no nascimento e acaba na morte.” Isto é, o ser humano desde o nascimento tem algo a ensinar, e ninguém é tão sábio que não tem algo a aprender. A Epistemologia genética defende que o indivíduo passa por várias etapas de desenvolvimento ao longo de sua vida.

domingo, 17 de outubro de 2010

Retomo a interdisciplina “Representação do Mundo pela Matemática” no qual trabalhamos com a construção do número, formas, espaços, etc, (re)significamos a matemática na qual, nós alunas do curso, aprendíamos e ensinávamos. Percebo que a maioria das atividades que na época me chamava atenção eram aquelas relacionadas a matéria concretos. A partir das aprendizagens no curso, passei a elaborar com meus alunos o “mercadinho em sala de aula”, no qual trabalhávamos questões matemáticas desde as formas das embalagens até quanto adição e subtração na compra de tais produtos.
Relacionando esse tema com meu TCC percebo que essa área do conhecimento, vista com tão “abstrata” e tão fora da realidade, se torna presente quando o lúdico entra “em ação”.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

LUDICIDADE E EDUCAÇÃO

A partir da interdisciplina “Ludicidade e Educação” agucei o meu olhar para as brincadeiras em sala de aula. Como diz Neusa Maria Carlan Sá, viver ludicamente significa uma forma de intervenção no mundo, indica que não apenas estamos inseridos no mundo mas, sobretudo, que somos ele. Logo, conhecimento, prática e reflexão são as nossas ferramentas para exercermos um protagonismo lúdico ativo. Destaco que a interdisciplina foi fundamental para a teorização da minha prática, pois sabia que o lúdico era importante, mas não me sentia segura em defender tal idéia sem o apoio teórico dos autores que estudamos nesse período.
No meu TCC estou utilizando bastante o material que estudei nesse semestre, e percebo que hoje, com mais amadurecimento, compreendo melhor o que era destacado por meus tutores e professores. Busco através desse meu ensaio à pesquisa compreender a aprendizagem lúdica dos alunos que realizei o estágio.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia



Desde antes do início do curso de graduação em Pedagogia, me interesso pela área da psicologia. Surgindo até uma vontade de cursar, quem sabe futuramente, tal graduação, ou especialização. Ao estudar a interdisciplina de Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia, pude perceber alguns aspectos que passei a observar mais a minha volta, tais como a teoria do desenvolvimento de Jean Piaget.

O autor destaca que “conhecer um objeto é agir sobre ele e transformá-lo, aprendendo os mecanismos dessa transformação, vinculados com as ações transformadoras. Conhecer é, pois, assimilar o real às estruturas de transformações”.

Seguindo as teorizações de Piaget surgiu a justificativa do meu TCC. No período das operações concretas as crianças necessitam do lúdico para melhor compreender e fazer a relação entre o conceitos e a “prática”, com os objetos.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Retomando a interdisciplina Educação e tecnologias da Comunicação e Informação, torna-se evidente o quanto às tecnologias são ferramentas indispensáveis na construção da aprendizagem dos nossos alunos. Consideramos também que as tecnologias são necessárias aos seres humanos e ainda pode ser vista como uma ferramenta lúdica. A prática do lúdico é importante, pois assim conseguimos nossos objetivos que é uma aprendizagem significativa com mais sucesso. Isto é, nosso aluno aprende o que queremos ensinar fazendo o que mais gosta: brincando

sábado, 25 de setembro de 2010

Iniciando TCC

Iniciando TCC

Escolhi para o meu Trabalho de conclusão de curso o Tema Ludicidade na aprendizagem, devido a importância que representa no processo ensino aprendizagem.
Muitas vezes os educadores na ansiedade de ensinar os conteúdos propostos, pensam não haver espaço para as brincadeiras. Falta também conhecimento teórico para sustentar a prática no cotidiano escolar.
Acredito que ao brincar a criança constrói seu próprio conhecimento e o meio que esta inserida facilita a aquisição dessa construção.
Como diz Drummond" Brincar com criança não é perder tempo, é ganhá-lho; se é triste ainda vê-los,sentados enfileirados, em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O lúdico para a criança é considerado como um instrumento de construção da aprendizagem, de realização, pois através dele constrói-se conceitos muitas vezes de difícil compreensão.
Durante a brincadeira a criança reproduz situações vividas em seu dia a dia. Através do faz de contas expressa seus desejos e sentimentos. Brincando a criança também cria possibilidades e alternativas para resolver suas dificuldades.
A formação teórica deu-me subsídios e respaldo para realizar o momento importante da docência, como todo processo apresenta situações inusitadas onde foi necessário um discernimento com base no bom censo e nos princípios de crença de ser humano em construção de sua existência.
Ao referendar a prática pedagógica, incluo a importância de ter tido o durante o PEAD informações sustentáveis na aprendizagem significativa. Creio que o sucesso na execução do estágio foi devido à formação, aos estudos e principalmente a constante busca do saber suscitado pelos professores que me acompanharam ao longo dessa jornada.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Durante o estágio muitas questões importantes surgiram. O que mais me instigou/instiga é a Ludicidade na aprendizagem. Pretendo possibilitar um resgate do lúdico como fator importante na construção do processo ensino-aprendizagem, pois muitos educandos apresentam dificuldades na compreensão de conceitos.
Penso, que se utilizar mais materiais lúdicos em sala de aula, o processo ensino-aprendizagem se tornará mais fácil e agradável. Acredito também que a ludicidade nos conecta com o mundo que nos cerca. Quando uma atividade é marcada com o lúdico, se torna mais significativa, pois faz com que a experiência adquirida se estabeleça em clima de desafio, surpresa entre quem aprende e quem ensina. Através do brincar construímos o imaginário, e brincando aprendemos e o esquecimento se torna mais distante.

domingo, 27 de junho de 2010

Em reflexão,destaco como fundamental para meu desenvolvimento, o trabalho com o lúdico. Percebi que a criança precisa brincar para crescer, precisa do jogo como forma de equilíbrio com o mundo. O brinquedo é a oportunidade de desenvolvimento. Brincando, a criança experimenta, descobre, inventa, aprende e confere habilidades. Além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporcionam o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração e da atenção.
Como professora, passei a usar a brincadeira como ferramenta na construção da aprendizagem dos meus alunos. Digo sempre, aprender brincando. A descoberta torna a aprendizagem mais significativa.

Na hora da brincadeira, espaço que é reservado para desenvolver muitas atividades, mas que nem sempre estão em meu planejamento, pois espaço é construído sempre com a participação dos alunos, junto decidimos de que iremos brincar. Cada aluno contribui com a sua sugestão. Acredito que esses momentos foram fundamentais para perceber algumas construções de meus alunos que em atividades dirigidas não consegui observar

terça-feira, 22 de junho de 2010

Durante esse período muitos acontecimentos significantes ocorreram em minha sala de aula.Destaco a atividade que desenvolvi para apresentar noção de adição e subtração. Montamos em sala de aula um mini mercado onde foram colocados diversos produtos, utilizando embalagens e frascos vazios. A turma foi separada em grupos pequenos. Enquanto um grupo era responsável pelo atendimento no mercado, os outros grupos faziam as compras. Cada aluno tinha o direito de comprar por vez um produto. Meu dever na brincadeira era de fiscalizar o mercado, tarefa que foi atribuído pelos alunos, quando lancei a pergunta: E o que a prô vai fazer? Como fiscal conforme as compras estava sendo realizada, eu questionava, por exemplo: se aqui tem 5 refrigerantes, e o colega comprou 1 refrigerante. Quantos refrigerantes restam no mercado?E assim sucessivamente com outros produtos. A aula foi desenvolvida com muito entusiasmo, e o objetivo para o qual foi planejada a atividade foi alcançado.
Acredito ser muito importante para o desenvolvimento do aluno a brincadeira na escola. A partir das brincadeiras, como educadora tenho a oportunidade de observar as atitudes do meu aluno, para então diagnosticar, avaliar e elaborar estratégias para melhor desenvolver uma aprendizagem mais significativa.
Segundo BORBA,(2006, p.33) A brincadeira é um lugar de construção de culturas fundado nas interações sociais entra as crianças. É também suporte da sociabilidade. O desejo de brincar com o outro, de estar e fazer coisas com o outro, é a principal razão que leva as crianças a se engajarem em grupos de pares.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Durante esta semana aconteceu um fato muito importante que vale aqui minha reflexão. Como é de rotina no momento intitulada hora da brincadeira, lanço sempre a pergunta: Do que iremos brincar? A partir daí são apresentadas várias sugestões. Sempre apresento também a minha sugestão. Então combinamos as brincadeiras. E assim sucessivamente. Gosto muito dessa autonomia.

Estávamos em atividade quando um grupo de alunos, brincando de escrever no quadro chegaram bem eufóricos e perguntando se tinham escrito correto uma palavra: MILA. Eu respondi que sim, e perguntei como tinham construído aquela palavra. Responderam que ficaram olhando os crachás e com a letra inicial de cada nome foram tentando escrever. MI de Milena e LA de Larissa. E Mila era o nome da boneca de uma história que eu já tinha contado a eles. Sempre que preciso destacar uma letra, relaciono sempre com a letra do nome. M de Matheus, de Milena, S de Sabrina etc. Para FREIRE, (2007,P. 22) Ensinar não é transmitir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou sua construção.

Para tanto acredito que precisamos considerar a escrita de forma construtiva, acompanhando sempre a evolução de cada criança, criando possibilidades de estar sempre descobrindo e construindo novas aprendizagens.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Refletindo a sexta semana

Durante esta sexta semana algumas atividades não ocorreram conforme planejamento. A utilização do laboratório de informática não aconteceu, devido a manutenção dos computadores, ficando assim para a semana seguinte. A aula planejada para ser desenvolvida na sexta feira não ocorreu em virtude das funcionárias terem feito a limpeza na sala de aula. Na hora da entrada verificou-se que ainda estava muito molhado. Então fiquei com meus alunos na sala do outro primeiro ano, elaborei uma aula mais lúdica para ser desenvolvida com as duas turmas juntas, aproveitamos e fizemos um momento de integração.Assistimos também um filme.
Eu como professora gosto muito de usar a brincadeira na construção da aprendizagem dos meus alunos. Digo sempre, aprender brincando. A descoberta torna a aprendizagem mais significativa.
Na hora da brincadeira, espaço que é reservado para desenvolver muitas atividades, mas que nem sempre estão em meu planejamento, pois espaço é construído sempre com a participação dos alunos, junto decidimos de que iremos brincar. Cada aluno contribui com a sua sugestão.
Refletindo a partir do brincar, Vigotsky diz que: A promoção de atividades que favoreçam o envolvimento da criança em brincadeiras, principalmente aquelas que promovem a criação de situações imaginárias, tem nítida função pedagógica. A escola e, particularmente, a pré-escola poderiam se utilizar deliberadamente desse tipo de situações para atuar no processo de desenvolvimento das crianças. (Vigostsky apud Oliveira, 2004, 67).
Para Vigotsky a imaginação em ação ou brinquedo é a primeira possibilidade de ação da criança numa esfera cognitiva que lhe permite ultrapassar a dimensão perceptiva motora do comportamento. O brinquedo concede as estruturas básicas necessárias para as mudanças das necessidades e da consciência infantil, vivenciando uma experiência, no ato de brincar, como se fosse bem maior do que realmente é.
Segundo PIAGET, o desenvolvimento da criança acontece através do lúdico. Ela precisa brincar para crescer, precisa do jogo como forma de equilíbrio com o mundo. O brinquedo é a oportunidade de desenvolvimento. Brincando, a criança experimenta, descobre, inventa, aprende e confere habilidades. Além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporcionam o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração e da atenção.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Durante essa semana trabalhei com meus alunos, deixando com que eles decidissem o que iríamos apresentar para homenagear as mães. Foi muito legal. Deram muitas sugestões. Então decidimos em conjunto que seria melhor cantar uma música. Os gestos que iríamos fazer também foi pensado por eles. Segundo Kami (2001, p. 124) ao enfocar a autonomia da criança, podemos bem animar o desenvolvimento das crianças com velhos valores, tais como o amor pelo estudo e auto disciplina. As crianças respeitam as regras que elas fazem por si próprias. Elas também trabalham com mais empenho para atingir as metas que elas colocam para elas mesmas.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Nesta segunda semana algumas mudanças ocorreram no planejamento.Iniciei concluindo as atividades da semana anterior. Ao desenvolver a atividade do Jogo de Boliche, avaliei que meus alunos ainda não estavam prontos para a apresentação da Consoante B, ficando assim para a semana seguinte.Na terça feira, os alunos participaram da Hora do Conto com a Professora da biblioteca, mas participei junto com eles da atividade. A atividade do Bingo com os crachás foi um sucesso, as crianças participaram com muito entusiasmo. Durante a destinada hora da brincadeira, percebo sempre que os alunos estão atingindo os objetivos previstos.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Durante essa semana uma nova história começa a marcar minha vida, mais um estágio. Penso no passado e me orgulho de minha trajetória, como profissional e como pessoa. Sinto que está sendo possível, graças ao meu esforço e minha dedicação. Está sendo possível graças também a colaboração dos professores, tutores, familiares e amigo que estão sempre me apoiando.
O meu estágio durante essa semana transcorreu tudo dentro do que estava no planejamento. Fui muito feliz na escolha do Tema, “Quem sou Eu, Quem somos Nós”. Os alunos gostaram muito da dinâmica do Tesouro. Pude perceber o quanto é motivador e produtivo, quando a criança esta construindo a sua própria história.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Estágio

Confesso que estou me sentindo uma verdadeira estagiária. Ansiosa, com grandes dúvidas e poucas certezas. Sinto-me em muitos momentos sem saber o que fazer. Sem saber por onde começar. Parece-me que a experiência de tantos anos resume-se a tão pouco. As palavras fogem do meu pensamento. Espero que ao encontro com a minha orientadora todas essas dúvidas tornem-se certezas. E que consiga superar todas essas dificuldades.