segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Ao reler o texto, “Jovens e Adultos como sujeitos de conhecimento e Aprendizagem” de Marta Kohl, tive a oportunidade de certificar que as hipóteses levantadas em minha prática pedagógica, estarem apoiadas em teorias fundamentadas.
Práticas de educação de jovens e adultos têm resultado, para seu sucesso, a necessidade de fortalecer a auto-estima e a construção da identidade dos sujeitos que dela participam. Atendendo a estas pessoas cuja experiência na educação regular foi negada ou frustrada por sucessivas reprovações e evasões, o processo de escolarização destes jovens e adultos de vê representar uma contribuição da dignidade e para a construção da cidadania crítica e participativa.

Os educandos da educação de jovens e adultos, segundo o texto, apresentam aspectos homogêneos e heterogêneos. De homogeneidade, porque agrega membros de “não crianças”, de excluídos da escola, e pertinentes a parcelas “populares” da população pouco escolarizadas e inseridas no mundo do trabalho em ocupações de baixa qualificação profissional e baixa remuneração. A heterogeneidade, no desenvolvimento de formas peculiares de construção de conhecimento e de aprendizagem, já que o funcionamento psicológico para os membros de um mesmo grupo se difere. Jovens e adultos de um mesmo grupo cultural, apresentam pensamento referido ao contexto da experiência pessoal imediata, dificuldade de operação com categorias abstratas, dificuldades de utilização de estratégias de planejamento e controle da própria atividade cognitiva. Entretanto, nesse mesmo grupo, há pessoas que não apresentam tais características.

Jovens e adultos procuram a escola inicialmente motivados pela expectativa de conseguir um emprego melhor, ou então são levados pelo desejo de elevação da auto-estima, e da melhoria de sua vida pessoal. Como por exemplo, ajudar os filhos em suas tarefas escolares. Entende-se que o maior motivo da procura da escola é a necessidade de fixação de sua identidade como ser humano e ser social.
A escola voltada para a educação de jovens e adultos, portanto, deve ser ao mesmo tempo um local de confronto de culturas e interação social.
Relacionando a educação de jovens e adultos com a educação de crianças, sinto muitas semelhanças, como a importancia do ludico na aprendizagem, pois como apontei em meu trabalho de conclusão de curso, uma aprendizagem de forma prazerosa torna-se mais segnificativa.

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