domingo, 21 de junho de 2009

DEFICIENCIA MENTAL

QUEM É O DEFICIENTE MENTAL?

Dentro da educação a deficiência tem sua história marcada por quatro fases. A primeira, anterior ao século 20, foi da exclusão, eram considerados inválidos e inúteis, A segunda, no século 20, foi da segregação, eram mantidos em grandes instituições, fora do convívio social. A terceira na década de 70, é da integração, eles passam freqüentar a escola regular e devem se adaptar a ela. Finalmente a quarta fase, na década de 80 é da inclusão que traz a necessidade de adaptar o sistema escolar às necessidade das pessoas com deficiência, segundo Sassaki(1997).
Acreditamos que a inclusão é uma questão maior que a própria deficiência e está posta para todos nós. Uma escola inclusiva deve abranger todos os alunos independentes de suas diferenças.
O conceito de Deficiência Mental (DM) e a classificação estão ainda embasados em padrões de normalidade, é usado um modelo clínico com um sistema quantitativo (Q.I.), focando a deficiência e suas limitações: “DM é um estado onde existe limitação em algumas áreas do funcionamento humano”. A capacidade adaptação da pessoa ao mundo é elemento ligado à noção de norma e o mecanismo social que atribui é sempre comparativo.
Hoje se faz uma revisão e se propõe uma avaliação que contemple um critério qualitativo (adaptativo), ou seja, a pessoa é avaliada a partir do seu funcionamento adaptativo, como enfrenta as exigências comuns da vida e experimenta uma certa independência, constituindo descriminações mais funcionais. Este novo enfoque centraliza mais no sujeito deficiente mental sob o ponto de vista das oportunidades.
A partir desse novo enfoque pode-se melhor conhecer as potencialidades da pessoa com DM e oferecer possibilidades para melhor desenvolver suas habilidades. Esta é uma visão do sujeito como alguém com capacidade e possibilidades, a deficiência deixa de ser o foco, centrando-se assim na pessoa.
A escola como um espaço inclusivo deve oportunizar ao DM o desenvolvimento das diferentes habilidades, organizando seu currículo levando em conta que as crianças e adolescentes possuem características, necessidades e habilidades que são únicas, respeitando assim o processo de cada um. A escola precisa oferecer desafios adequados aos alunos DM, valorizando suas habilidades e trabalhando suas potencialidades.
A DM tem suas causas em situações pré-natais, pré-natais e pós-natais. A intensidade do comprometimento está relacionada a sua causa e aos fatores culturais e sociais que fazem parte da história do sujeito.
Existe uma incidência maior de DM em países subdesenvolvidos, isto nos faz analisar que programas preventivos na área de saúde, assistência social e educação, poderiam reduzir essa população e que as causas da DM também estão ligadas às oportunidades e as condições sociais e culturais que esse sujeito foi submetido pela sua família e pela sociedade.
O primeiro meio social em que o ser humano vive é a família, para o DM ela desempenha um papel fundamental no seu desenvolvimento, a partir de sua aceitação na busca de oportunidades para seu crescimento, ela estará contribuindo para o desenvolvimento do seu potencial. Se a família acreditar na capacidade do DM, ele poderá usufruir um espaço mais amplo e construtivo para a sua inclusão social e para o exercício de sua cidadania, tornando-se um sujeito de direitos, capaz de produzir e contribuir na diversidade da sociedade.

domingo, 14 de junho de 2009

Aprender

Não se aprende na passividade, só na atividade, se exige esforço, desejo, necessidade. Para viajar, necessitamos determinação e ser afetado pela viagem. Como diz Serres “Quem não se mexe não aprende nada.” Só se aprende quando se tem o desejo ou a necessidade de aprender. E toda nova aprendizagem nos causa uma certa insegurança.O processo aprender é contínuo em nossa vida. Como se diz: ”Vivendo e aprendendo”. Quando iniciamos nossa graduação, muitas de nos alunas não sabíamos fazer uso do computador. Com o início do curso, fomos motivados e tivemos desejo de aprender. Hoje estamos com uma aprendizagem bem significativa nas tecnologias.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Os Indios

Devido à invasão cultural por diversos povos que colonizaram o Brasil, o Índio, por sua vez, perdeu um pouco de sua real identidade. Em função disso, diversos questionamento e contradições surgem pelo fato da palavra índio, talvez, não definir exatamente o que teria que concluir.
Hoje, ao falarmos desses indivíduos e, principalmente, quando esse assunto invade a escola, passamos a perceber que o termo já não é usado da forma correta. Temos a impressão de que o povo indígena é algo distante, concepção que está incorreta, pois a presença dos mesmos continua existindo, embora a grande diminuição dos povos contribua para, talvez , um leve esquecimento dos costumes ou até do verdadeiro modo de vida desses indivíduos.
Hoje em dia, a revalorização das culturas indígenas estão presentes e possibilitam que o orgulho étnico, o valor cultural e a afirmação da identidade sejam recuperados. Os povos indígenas brasileiros, atualmente, podem ser considerados como sobreviventes da história da colonização européia que, por vários motivos, insistiu na escravização destes. Dessa forma, é evidente a busca consolidada de um espaço digno na história desse país que possui culturas distintas, tornando a variedade imensa.
A principal marca do povo indígena, pode ser considerada a diversidade de povos, de civilizações, de culturas e de religiões. Essa etnia seja, talvez, o maior exemplo de convivência coletiva, de respeito e de disciplina.
O reconhecimento total desse povo ainda esta distante e, por esse motivo, é necessário que haja algo que sane essa deficiência da ma informação tanto para os próprios índios, quanto para todo a população brasileira; trazendo, novamente o orgulho os valores, os costumes e o orgulho.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Participação do 5° Salão de EAD

Tive a grande satisfação em poder participar do 5° Salão de EAD da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), pois, dessa forma, pude presenciar a as distintas trocas de experiências pelos diversos cursos da graduação à distância, que mostraram a alta qualidade do ensino, trazendo a idéia de que não se difere dos demais cursos presenciais da Universidade. Nesse encontro, pude também, ampliar o relacionamento com colegas da própria turma que antes que, devido a falta de convivência pessoal diária, não era possível manter contatos não virtuais.
Foi possível perceber dentro da própria Universidade que o preconceito, embora não declarado, ainda impera entre muitos alunos e alguns professores; é notável a diferença que é imposta perante essa nova forma de graduação.
Dessa forma, a participação no Salão de EAD contribuiu para o processo de aprendizagem que está sendo construído na minha trajetória acadêmica.